Há algo profundamente consolador nesse verso: acesso. Não é visita marcada, não é favor raro, não é exceção à regra. Em Cristo, o acesso ao Pai foi destravado de forma definitiva. Aquilo que, no passado, exigia véus, rituais e mediações humanas, hoje é vivido na simplicidade de uma relação restaurada. Deus fez do caminho antigo "um novo e vivo caminho" e isso muda tudo.
Paulo deixa claro que esse acesso é por Cristo, ao Pai, em um mesmo Espírito. Aqui temos um alinhamento perfeito da Trindade trabalhando em prol da reconciliação. É como uma estratégia celestial bem executada: o Filho abre a porta, o Espírito nos conduz, e o Pai nos recebe. Nada improvisado, tudo pensado desde a eternidade.
O mundo valoriza credenciais, cargos e hierarquias, o Reino de Deus opera com outra lógica. Não chegamos ao Pai por mérito, performance ou pedigree espiritual. Chegamos porque fomos incluídos. O pecado separou, Cristo reconectou.
Esse verso também nos chama à maturidade. Se temos livre acesso, não faz sentido viver como quem está do lado de fora. É hora de assumir essa identidade, viver com confiança santa e intimidade reverente. Em termos práticos: oração deixa de ser obrigação e passa a ser encontro; fé deixa de ser teoria e vira relacionamento.
Que hoje você viva com essa mentalidade de Reino: acesso liberado, relacionamento ativo e comunhão constante. Olhando para trás, vemos o plano perfeito de Deus; olhando para frente, caminhamos com visão, sabendo que a porta já está aberta. Agora é entrar, permanecer e frutificar.
Oração:
Bondoso Pai! É uma satisfação saber que o Senhor me ama, abriu Seus braços por meio de Cristo e me mantém conectado pelo Espírito Santo. Ajuda-me a permanecer nessa conexão, aproveitando esse acesso, para que eu não me perca em meio a tantos perigos e sugestões deste mundo. Em nome de Jesus. Amém!
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