Esse provérbio é um lembrete atemporal: a forma como reagimos à correção revela muito sobre quem somos e sobre nosso destino. O “tolo” aqui não é apenas o sem conhecimento, mas o que recusa aprender, porque se acha certo demais para ouvir. Já o sábio enxerga a repreensão como investimento no próprio crescimento.
No contexto bíblico, a figura do “pai” também aponta para autoridade legítima - pode ser um mentor, líder, pastor ou até a própria Palavra de Deus. Quando fechamos o coração à disciplina, perdemos oportunidades de amadurecer. Mas quando recebemos a correção com humildade, mesmo que doa, colhemos prudência - que é a habilidade de agir com sabedoria e equilíbrio.
É como afiar uma ferramenta: o atrito pode incomodar, mas deixa o instrumento pronto para ser útil. Da mesma forma, a repreensão afia nossa vida para que possamos cortar o mal pela raiz e viver de modo mais acertado.
Aplicação prática
- Receba a correção como amigo da sabedoria. Mesmo que venha de forma imperfeita, filtre o que é válido e aproveite para crescer.
- Pratique humildade. O orgulho é inimigo do aprendizado; um coração ensinável sempre vai mais longe.
- Ensine com amor. Se precisar corrigir alguém, faça como Deus faz conosco: com firmeza, mas também com graça.
Oração:
Senhor, dá-me um coração ensinável. Ajuda-me a não rejeitar a correção, mas a recebê-la como instrumento para minha maturidade. Livra-me do orgulho e ensina-me a viver de forma prudente e sábia. Em nome de Jesus, amém.
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