Jesus usa uma imagem bem do cotidiano daquela época, algo simples e tradicional: odres novos para vinho novo. O ponto aqui não é descartar o passado - pelo contrário. O passado ensinou o método certo. Odres velhos já cumpriram seu papel, já foram esticados, já passaram por processos. Não é desonra; é maturidade.
O problema surge quando Deus decide fazer algo novo e a gente insiste em tentar encaixar isso nas mesmas estruturas antigas, na mesma mentalidade engessada, no mesmo “sempre foi assim”. Aí ocorre uma impossibilidade - um prejuízo. Pois, perdem-se o vinho e o odre. Ocorre aí uma má gestão espiritual.
Aqui entra um algo poderoso: o mover de Deus exige alinhamento estrutural. Se Ele derrama vinho novo - revelação, propósito, chamado, crescimento - Ele também nos chama a renovar o coração, a mente, os hábitos e até a forma de servir. Não é abandonar a essência; é atualizar o recipiente.
Do ponto de vista prático, isso fala de flexibilidade espiritual, humildade para aprender de novo, coragem para sair da zona de conforto e visão para entender que Deus está sempre à frente, nunca preso ao passado. É mentalidade de Reino, mas também é gestão de vida: estrutura certa para o conteúdo certo.
Aplicação
- Sem rodeios, que tipo de odre você tem sido?
Talvez Deus queira derramar algo novo sobre sua vida, ministério ou família, mas antes Ele esteja trabalhando em você - ajustando, curando, renovando - para que você suporte aquilo que está por vir.
Faça o seguinte: confie no processo. Deus não desperdiça vinho bom. Ele prepara o recipiente com o mesmo cuidado.
Oração:
Senhor Deus, seja comigo para que eu avance firme. Que eu honre o que ficou para trás, mas esteja pronto para novas realidades, novas adaptações. Porque eu sei que quando o Senhor muda a estação, também renova os odres. Me dê crescimento e, ao mesmo tempo, maturidade espiritual. Em nome de Jesus, amém!
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